quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Essa noite eu morri, mas estou vivo!

No Livro dos Sonhos, o doutor Sigmund Freud fala, dentre outras coisas, dos absurdos que podem acontecer durante o sono. Pois é! acontece cada uma!

Essa noite, por exemplo ("essa noite", é o mesmo que dizer "noite passada") eu morri, mas, quando acordei, estava vivo. 

Há um vídeo, desses que rolam na internet, onde um vereador de uma cidade interiorana brasileira qualquer, discursando em solidariedade a uma família que perdera um ente querido, falou mais ou menos assim: "Quero me solidarizar com a família do seu José, que essa noite foi dormir, e quando acordou, estava morto!"  Todo mundo riu. Ele entendeu o vacilo e pediu desculpas, refazendo a frase, agora, de forma coerente...

Vamos lá! Mas não é que de ontem pra hoje, eu morri num sonho! E é porque dizem que em sonho a gente não morre. Eu contrariei isso. Morre sim. Morri, e não doeu nadinha!

No sonho começo andando numa casa igual as deste mundo. Nela algumas mulheres. Quando eu ia caminhando, uma delas me puxou amigavelmente pelo braço e falou: "Né por aí não!". Na sequência me levou para um lugar onde havia um túmulo. Aí, comecei a entender que ela não me deixou ir para onde eu estava pensando, porque aquele lugar era o mundo dos vivos, e eu, já estava "no outro".

Ainda naquele túmulo, ele me mostrou uma tela pequena, tipo um celular deles lá. E ali estava a cena: Eu tinha sofrido um acidente de carro, na frente da minha casa, e tinha morrido. Não vi meu corpo. Vi só o carro acidentado. No sonho, meu carro era preto, e eu me questionei (só no pensamento): "realmente eu tinha um carro igualzinho a este, mas, já faz um ano que troquei por outra marca, além de que, este agora, é de cor branca!" Isso sobre os carros é real... Mas...

Enquanto esta mulher me mostrava o vídeo, passou uma jovem bonita e cheia de charme, me provocando, de forma paquerativa. Repito: paquerativa!

Flertei, e de imediato, perguntei a mulher do vídeo, sem que a jovem ouvisse: "Aqui a gente faz sexo?". Ela respondeu: "Claro! Vá lá conversar com ela!"

Fui! Mas não rolou nada!

Acordei! e quando acordei, entendi que sou um morto muito vivo!


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